
É o que apetece gritar após cada concerto de
Ben Harper and The Innocent Criminals. Foi para aí a 4ª vez que vi estes senhores ao vivo, e apreciei cada momento das quase três horas de espectáculo como se tivesse ido para o Pavilhão Atlântico com um olhar virgem. O concerto foi preenchido por uma retrospectiva da carreira (mas com arranjos renovados que trazem frescura e singularidade a cada música), com natural pendor para as faixas do último álbum, o inspirado
Both Sides Of The Gun. O gozo da banda a tocar, nas
jams que surgem no início, meio ou fim das actuações, é por demais evidente, e a empatia com o público, a quem agradeceram por diversas vezes, um jogo contagiante.
5 comentários:
O pior mesmo é a sensação que fica de um Ben cuja vinda até cá era em tempos especial e que agora quase se parece com a actuação semanal da banda no coreto.
Randy, se o teu comentário não fosse um tiro no pé até seria hilariante - bom sinal seria as bandas de coreto darem concertos do nível da actuação a que assisti na 4ª-Feira. Teriam público garantido semana após semana, e não seria necessário o Estado subsidiar as chamadas elites culturais para estas colocarem carroças que ninguém entende à frente de bois que fingem apreciar performances vanguardistas.
Não entendes o drone. Alan Courtis é Deus!
Se o Alan Courtis viesse amiúde a Portugal dirias a mesma coisa?
WONDERFUL!
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